ABSTRACT
We assessed the virulence factor profile and in vitro antifungal susceptibility of 27 hospital isolates of C. albicans; 19 of these were from infections (16 urinary and three blood), and the other eight were isolated from sites of colonization (two from hands of health professionals, and six from central venous catheters). The virulence factors assayed were germ tube formation and production of extracellular products (hemolysins, proteinases, and phospholipases). Susceptibility to fluconazole, itraconazole, voriconazole and amphotericin B was determined by E-test. Regarding the virulence factors, the infection isolates produced significantly more hemolysin and germ tubes than the colonization isolates (p<0.05). There were no significant differences in the production of other factors between isolates from the two sources (p>0.05). Amphotericin B showed the lowest minimum inhibitory concentrations for all the isolates. The highest resistance was observed for the azoles, especially in the clinical isolates. These results suggest that the capacity of C. albicans to produce hemolysins and germ tubes may be associated with its pathogenic potential. Colonization isolates may pose a high risk of nosocomial infection, especially when the yeasts show resistance to antifungals.
O perfil de virulência e o de susceptibilidade in vitro aos antifúngicos de 27 amostras de C. albicans de origem hospitalar foi avaliado, sendo que 19 delas foram isoladas de infecções (16 urinárias e três sanguíneas) e as outras oito foram isoladas de colonização (duas de mãos de profissionais da saúde e seis de cateter venoso central). Os seguintes fatores de virulência foram investigados: formação de tubo germinativo e produção de compostos extracelulares (hemolisinas, proteinases e fosfolipases). Suscetibilidade ao fluconazol, itraconazol, voriconazol e anfotericina B foram determinadas por E-test. Em relação aos fatores de virulência, os isolados de infecção produziram significativamente mais hemolisina e tubos germinativos do que os de colonização (p<0.05). Não houve diferença significativa na produção das outras enzimas, entre os isolados das duas fontes (p>0.05). Anfotericina B mostrou as menores concentrações inibitórias mínimas para todos os isolados. Maiores índices de resistência foram observados aos azólicos, especialmente entre os isolados clínicos. Estes resultados sugerem que a capacidade de C. albicans produzir hemolisinas e tubos germinativos pode estar associada com seu potencial patogênico. Por outro lado, leveduras em colonização podem oferecer alto risco para infecção hospitalar, especialmente quando têm perfil de resistência aos antifúngicos.